O livro é uma consistente contribuição para os candidatos à Magistratura assim como aos interessados em vencer essa corrida de obstáculos em que se converteram os certames públicos das profissões jurídicas mas vai muito além. Deve ser assimilado por aqueles que já se encontram nas carreiras e por quantos se interessem por uma epopeia heroica: fazer da Justiça brasileira o serviço público célere, eficiente e capaz de solucionar conflitos, em lugar de proferir respostas prioritariamente processuais. A Justiça não é dos juízes, nem dos promotores, nem dos advogados. Ela é do povo. E, enquanto a sociedade não se interessar por seu contínuo apuro, ela continuará a ser o assunto endógeno de seus principais artífices. Nem sempre aptos a sua disformia e, portanto, incapacitados de removê-la. A leitura de Psicologia Judiciária para a Carreira da Magistratura é um bom início a quem se proponha ingressar nessa cruzada cívico-democrática. José Renato Nalini Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo