Uma reflexão urgente e necessária dada a atualidade do tema: a censura (muitas vezes ainda velada e indireta) que tem sido imposta aos livros, aos autores, aos leitores e à formação de novos leitores. 2. A Biblioteca do Censor de Livros nos leva a refletir sobre o poder da leitura, o poder da interpretação, da informação e das palavras. Muito longe do que ordena o governo do livro: Em todos os momentos, devemos permanecer na superfície da linguagem. A superfície! Com Bothayna Al-Essa é impossível! 3. Uma sátira perigosa e fantástica sobre livros proibidos, arquivos secretos e o olhar iminente de um governo todo-poderoso. 4. A história se passa em algum momento no futuro, em um lugar que seria inútil nomear, já que se assemelha a qualquer outro lugar, principalmente nos dias de hoje. 5. Traduzido diretamente do árabe, é o primeiro livro de Bothayna Al-Essa, autora do Kuwait, publicado no Brasil. 6. Foi finalista do National Book Award na categoria Tradução em 2024 e vencedor do Prêmio Sharjah de Criatividade Árabe na categoria Romance. ELOGIOS "Significado, metáfora e material estão todos em jogo nesta fábula astuta de um futuro próximo conquistado por censores que proíbem não apenas os livros, mas a imaginação, sonhos e desejos. Eu seguiria esses personagens em qualquer lugar." — Emily Drabinski, presidente da American Library Association "Al-Essa satiriza Kafka com esta história astuta de um censor de livros que se transforma em leitor. Ao longo do texto, Al-Essa expõe os supostos perigos da leitura em termos friamente irônicos ('Ele sabia sobre as doenças causadas pelos livros… Ele sabia que se espiasse dentro de sua própria cabeça encontraria preocupação, depressão, fúria com o mundo')." — Publishers Weekly